Treinamento resistido como intervenção na reabilitação em pacientes com lesão medular: uma revisão de literatura

Objetivo: analisar os indícios na literatura sobre os efeitos do treinamento resistido como forma de intervenção na reabilitação de pacientes com lesão medular traumática ao longo do tempo. Método: Fontes das informações: uma busca sistematizada da literatura em cinco bancos de dados (MEDLINE, LILACS, SciELO, IBECS e Biblioteca Cochrane) foi realizada até agosto de 2010. Seleção dos estudos: estudos observacionais e de intervenção que incluíam treinamento resistido em pessoas com lesão medular traumática. Variáveis analisadas: foram analisados os desfechos de ordem fisiológica (força, potência e capacidade cardiorrespiratória), escalas funcionais (FIM, WISCI, WUSPI e Berg), velocidade de marcha e percepções subjetivas (melhora de funcionalidade e relato de dores ou lesões). Resultados: foram encontrados 16 artigos que preencheram os critérios de inclusão. Nenhum encontrou qualquer tipo de prejuízo ou lesão para essa população. Oito estudos avaliaram o VO2 e detectaram melhoras significativas entre 10% e 30%. Força e potência foram verificadas em dez estudos, mas a magnitude variou de forma distinta (8% a 34% e 6% a 81%, respectivamente). A análise da resposta favorável do treinamento resistido relacionada com escalas funcionais (FIM, WISCI, WUSPI e Berg) ou com velocidade de marcha ocorreu em três investigações. Conclusões: em todos os artigos analisados, as respostas decorrentes da intervenção foram positivas e favoráveis à melhora física e funcional aumentando, conseqüentemente, a independência nas atividades diárias. Os autores sugerem a inclusão do treinamento resistido sistematizado na reabilitação de acordo com a demanda diária do indivíduo em prol de um ganho funcional, prevenção de lesões, melhora da saúde e da qualidade de vida

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